À escrivaninha. 22°C lá fora. Chove desde cedo. Outono molhado e melancólico. São tantas notícias ruins, que só penso em viver cada dia com gratidão e leveza.
A vida é cheia de momentos de muitas alegrias, se decidirmos focar neles. Precisamos resistir ao ímpeto de apenas mergulhar nos problemas e não atentarmos ao que nos faz feliz.
O momento é tão delicado, e a expressão “viver cada dia como se fosse o último” nunca se tornou tão verdadeira nos últimos tempos.
Quero mencionar alguns destes momentos que trouxeram leveza ao meu coração.
Tenho o privilégio de estar abrigada em casa com minhas meninas. E agradeço por este ano inteiro com saúde, em meio a tanta dor a nossa volta, causada pela pandemia.
Já mencionei que estou em dois clubes de livros. Estes eventos me alimentam a alma, pois são espaços em que posso falar, e os meus pensamentos são ouvidos. Ao mesmo tempo, aprendo tanto!
O tempo passou e o Clube do Livro que criamos no início da pandemia completou um ano de existência! Meu coração está cheio de gratidão pela vida, pela amizade, pela aprendizagem!
Finalmente chegou minha vez de receber a primeira dose da vacina contra a Covid-19! Ainda tenho de esperar até julho para a segunda dose, mas um pouco de esperança renasce em meu coração.
Meu foco, neste segundo ano de pandemia, é avançar para os 64 anos com uma mentalidade positiva, em meio ao turbilhão que se tornou a vida.
Quero, apenas, cultivar o que faz minha alma feliz e viver da melhor forma todos os dias.
Um dia por vez.
Viva a vida! Viva a alegria de viver. Um dia de cada vez. Cada dia, uma nova vitória.
Oi, Aninha! Bem-vinda, de novo! Sim, viva a vida, nos dois sentidos, de celebração e de realização. A cada dia basta o seu mal. Ou bem. Acordar é uma vitória em tempos tão tenebrosos.
Beijo, menina