À escrivaninha. 31°C lá fora. Céu limpo e brilhante. A brisa fria da última semana se foi, e um ar quente entra pela janela. Os passarinhos estão bem discretos hoje.
Li uma citação, há pouco, que dizia: “Aproveite as pequenas coisas, pois, um dia, você pode olhar para trás e perceber que elas eram as grandes coisas”.
Tenho refletido bastante, ultimamente, sobre viver o Aqui e o Agora. Sobre não me preocupar com o futuro e nem me deter no passado. Sobre estar completamente consciente do presente. E ciente de que, se quero fazer algo importante, o momento é agora.
Frequentemente surpreendo-me pensando em o o que eu sempre quis fazer, mas não tive tempo durante a vida, ou não tentei fazer por causas variadas. Penso intensamente no que eu realmente sempre quis fazer: escrever artigos para uma revista, jornal ou afim. “Então encontre uma maneira de fazer isso”, digo a mim mesma.
Muitas tardes tenho passado, em silêncio, em minha escrivaninha, conjecturando sobre como eu poderia ser uma escritora. São só pensamentos. E eu os deixo correrem desenfreados. São tantas ideias mirabolantes mantendo-me neste meu mundo de sonho e de fantasia. Vejo-me planejando histórias e as publicando, com um pseudônimo. É bem tentador, confesso.
Sentada à escrivaninha, um ótimo lugar para sonhar acordada, divago sobre todas as histórias que quero escrever. Histórias que iluminam a mente e afagam o coração. Se quero fazer isto, precisa ser logo. Escrever e publicar. Quem se importa se ninguém lerá o que eu venha a escrever?
Que sonho louco! Ou talvez, não. Há tantas ferramentas de publicação por aí. Eu, apenas, preciso tornar real o que sempre quis fazer. Quem sabe…
3 comentários em “Apenas faça o que sempre quis fazer”