Dever e lazer no ringue

À escrivaninha. 32°C lá fora. Tarde nublada e abafada. A primavera está em greve.

Habituei-me a focar no que estou fazendo e, dificilmente, distrações me afetam. Entretanto, várias vezes eu es-co-lho ceder a elas. Quem nunca procrastinou e deixou de lado tarefas importantes?

A gente se desafia a realizar várias coisas ao mesmo tempo. Isso interfere de uma forma não muito boa em nossa capacidade de manter a atençao e de sermos mais produtivos. Além disso, os barulhos à nossa volta ou os pensamentos em nossa mente competem entre si para nos tirar o foco.

As notificações das redes sociais, os ruídos na vizinhança, os gritos de crianças, os latidos de cachorros, a tevê ligada no outro cômodo são inevitáveis. Ou contornáveis, se desligarmos o celular ou silenciarmos as notifições, e colocarmos fones de ouvido enquando trabalhamos ou estudamos.

Nem todas as distrações são ruins, no entanto. Fazer pausas rápidas pode ser benéfico, exatamente porque precisamos alongar o corpo e a mente. O problema é quando a pausa se estende e a tarefa acaba adiada ou até mesmo cancelada.

O importante é encontrar um equilíbrio saudável entre trabalho e lazer. Quem vence esta luta por aí?

 Foto: Canva


Este post participa do #Literoutubro, cuja proposta é escrever um texto sob o tema disutópicos, a fim de explorar ideias de sociedades perfeitas ou falhas, e as tensões entre o desejo de utopia e a realidade de distopias. O tema de hoje: DISTRAÇÃO.

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