À escrivaninha. 26°C lá fora. Céu nublado e tarde abafada.
Sou fascinada por ficção científica, enredos sobre o futuro, apocalipses nucleares, distopias e tal. Entretanto, incomoda-me profundamente, como o ser humano, mesmo após uma guerra apocalíptica, cultiva o ódio, a destruição, a guerra e a morte.
Um planeta devastado, um mundo em frangalhos e as pessoas degladiando-se entre si, vendo o outro como um inimigo. Nem um apocalipse é suficiente para que os humanos aprendam a dialogar e a se entender. Não compreendo por que tanta traição, tanta matança, tanto ódio.
Por que os sobreviventes não se unem em prol de um objetivo comum? Por quê, meu Deus, o ser humano é tão egoísta, cruel e mal?
Sigo assistindo as tais séries, curiosa para saber os desdobramentos delas. Quem sabe, em um desses enredos, o ser humano aprenda a conviver em meio ao caos.
Talvez a minha fé na humanidade não esteja por um fio. Vamos aguardar.
Imagem: Canva
Este post participa do #Literoutubro, cuja proposta é escrever um texto sob o tema disutópicos, a fim de explorar ideias de sociedades perfeitas ou falhas, e as tensões entre o desejo de utopia e a realidade de distopias. O tema de hoje: CAOS