À escrivaninha. 24°C lá fora. Chove muito, desde ontem. Pessoas que desafiam o distanciamento imposto, recolhem-se das ruas.
As minhas prioridades mudaram diante desta epidemia. Os meus planos e compromissos do dia a dia já não me parecem muito importantes.
Especialmente, agora, em que recomendações sobre distanciamento social criam ansiedade, percebo que preciso me concentrar em minhas próprias palavras e reações.
Infelizmente, nem todos se importam com a disseminação do vírus. Expõem-se, desnecessariamente. A si e aos com quem convivem. Isto estava me causando estresse acima do normal. Então, mudei o foco.
Ao perceber pequenas coisas do dia a dia me frustrar, conscientemente, escolhi liberar essa frustração. Não posso mudar o comportamento alheio. Posso controlar minha reação a ele.
A todo momento, eu preciso me lembrar de relaxar e repetir a respiração profunda. E manter a serenidade em meus pensamentos.
As pessoas só precisam ser pacientes e mostrar um pouco de bondade e solidariedade. Se elas não agem assim, cuido-me para que esse comportamento não me afete tanto emocionalmente.
Talvez eu não possa impedir o contato com pessoas e o vírus contagiar meu corpo. Mas posso lutar para impedir que as ações egoístas delas destruam minha paz de espírito.
Tenho sido cautelosa. Tenho feito escolhas saudáveis. Tenho ficado em casa. E tenho lavado bem as mãos. Tenho confiado em Deus.
Que Ele nos proteja da falta de consciência que nos cerca.
Oi, Aninha, que bom que veio!
Na verdade, se não tomarmos cuidado, além da ameaça do vírus que derruba o corpo, há também o risco de adoecermos emocionalmente com tudo que está acontecendo.
Eu também estou com muita saudade de todos.
Beijo, menina
Isso mesmo Dê! Precisamos ser responsáveis por nós e pelos que amamos.
Também estamos fechadinhos, com saudades dos netos, mas com muita vontade de beija-los de novo. Prá isso temos que nos manter no isolamento agora.
Beijos a distância.