À escrivaninha. 33° lá fora. Permaneço dentro de casa, para cumprir a determinação do governo, a fim de evitar a disseminação do Coronavírus que assola o mundo.
Temos de nos adaptar às circunstâncias e fazer o possível para permanecer em segurança. De acordo com as estatísticas, idosos são um grupo de risco.
Viver um dia de cada vez. A morte é uma certeza. A vida é uma construção diária.
Estou com mais de 60 anos e nunca pensei em mim mesma como uma “velha”. Eu me classifico como pós meia-idade, porque estou em algum lugar depois da metade de minha vida. Hoje em dia, é inadmissível definir alguém como “velho” apenas por causa da idade.
De qualquer forma, estou abraçando minhas limitações e tendo mais cuidado com a minha saúde. Não sou alarmista, mas a probabilidade de redução da função pulmonar, como consequência do coronavírus, é algo que me preocupa.
Neste momento tão delicado para o mundo, em que nossa segurança reside em um simples ato de lavar as mãos e se precaver, percebemos que a nossa verdadeira riqueza é a saúde.
Saúde é o que mais importa. Quantos anos ainda viveremos não é o mais importante. Como viveremos é o que realmente conta.