À escrivaninha. 27°C lá fora. Céu azul limpíssimo, com um solzinho tímido de primavera.
Comecei a caminhar, ao ar livre, pela manhã, após todos estes meses de pandemia, dentro de casa. Nem sei como consegui ficar sem tomar sol por tanto tempo. De máscara, óculos escuros, tênis e “legging”, ando devagar, por 15 a 30 minutos, dentro do condomínio, aproveitando o solzinho matinal.
Hoje, ocorreu-me, que deveria observar os detalhes, enquanto caminho. Ver as flores, mais lindas na primavera, observar o canto dos pássaros, sentir os raios de sol, e fotografar algo interessante. Caminhei, então, admirando os jardins espalhados pelos canteiros, dentro do prédio.
Nesta primavera, estou recebendo minhas endorfinas felizes. Todas as manhãs, eu prestarei atenção. Meus sentidos estarão avivados na observação da beleza da natureza. Quero treinar meus olhos para ver alegria e beleza nas coisas simples.
Este foi meu quarto dia de caminhada, e, só hoje, prestei atenção nos sons e paisagens. Que desatenta! Com meus sentidos aguçados, ouvi bem-te-vi cantando, cão latindo, e até o som de minha respiração. Percebi flores, como esta da foto, que não havia notado no percurso diário.
Confesso que não tenho certeza de que manterei esta disciplina, mas estou surpresa comigo mesma, por estes quatro dias em que pulei da cama, troquei a roupa e desci para caminhar. Pretendo fazer isso todos os dias.
Atualização:
Após uma quinzena, percebi que a experiência de descer, todos os dias, para caminhar, não me atraiu, confesso. Vou mudar a estratégia: às segundas-feiras, eu irei caminhar. Construir um hábito de caminhada matinal é algo bem estranho para mim, mas vou tentar.
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