À escrivaninha. 26° lá fora. Já anoiteceu, quando resolvi escrever. Ouvir a professora Débora Diniz falar sobre procrastinação me estimulou a blogar.
A maioria de nós, de uma certa idade, está em casa, à espera de que seja seguro se aventurar na rua. Neste momento, mais de 100 mil mortes por COVID19 foram computadas aqui no meu país. Por que ser imprudente?
Ainda assim, vejo pessoas da minha idade ou bem mais velhas saindo para comer em restaurantes, recebendo os filhos em casa, passeando pela rua. Não estou disposta a correr esses riscos, mas não posso impedir quem está determinado a enfrentar as adversidades.
Talvez não em breve, mas acontecerá: a pandemia deve passar. Não estou fazendo planos para o futuro, mas mantenho-me ocupada e relaxada agora.
Eu sei que eu tenho a sorte de estar em uma casa com a minha família e posso ficar mais relaxada. Posso ler livros, jogar, blogar, cozinhar, fazer o que eu quiser, sem ser incomodada. E sei que há muita gente que não tem tranquilidade para ficar isolado em casa, e ir para a rua se torna uma válvula de escape.
Vou usar esse tempo como uma oportunidade de, finalmente, fazer o que desejei toda a minha vida: ser uma escritora. Sim, eu quero escrever. Não pretendo publicar nenhum livro, nem ser uma escritora profissional, mas quero escrever todos os dias, se possível, aqui no blog.
Tenho esperança de que tudo vai passar. Enquanto isso, fico em casa.
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