À escrivaninha. 30°C lá fora. Céu encoberto com promessa de ir limpando durante a noite. Vamos acreditar na meteorologia. Aquele calafrio na espinha quando se termina de escrever a primeira versão de um romance é real, minha gente. Nesse ponto, o texto é essencialmente um rascunho, nada mais que um rascunho. É um primeiro esboço.
Durante o processo de escrita, é normal fazer várias anotações em bloquinhos de papel, ou no celular, ou no computador, e até mesmo na cabeça, de coisas que a gente quer mudar, cortar ou acrescentar na história, mas não quer parar de escrever as cenas planejadas na estrutura planejada no início do projeto, até chegar à famigerada palavra FIM.
Então, esta é a hora de reunir as notinhas e incluir as cenas, consertar os equívocos, corrigir pequenas coisinhas que a minha mentora observou na oficina de escrita, e tal, para poder considerar o rascunho pronto, prontinho mesmo. Olhem, são dois bloquinhos de anotações por aqui!
Acredito que agora é que vai começar o trabalho de verdade.
O que fazer ao terminar o primeiro esboço
■ Escrever as cenas novas que bolei.
■ Consertar os equívocos que percebi durante as pesquisas.
■ Corrigir as partes que a minha mentora observou nas oficinas de escrita.
■ Colocar os títulos nos capítulos
■ Consertar a diagramação no drive, onde escrevo o rascunho.
Só depois de todas as notas encaixadas nos devidos lugares e os acertos que faltam resolvidos é que poderei, finalmente, deixar o texto descansar e partir para a revisão propriamente dita.
Você pode acompanhar este meu novo projeto de escrita – o segundo romance -, apelidado “Quarentona”, aqui pelo blog, ou pelo meu Instagram e também em minha newsletter, Aprendiz de Escritora.
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