À escrivaninha. 23°C lá fora. Céu cinzento e sol tímido em uma tarde agradável de primavera.
Algo que sempre quis fazer, mas nunca tive coragem: escrever um romance. ‘Então, dá um jeito de fazer isso logo!’, falei para mim mesma.
Passei muitas manhãs e tardes quietinha, pensando em como poderia ser uma escritora. Sonhava acordada com as histórias que queria inventar. A emoção entre o desejo de concretizar o sonho e a impossibilidade de tal acontecer. Escrever e publicar. Parecia algo louco, quase inatingível, como um pequeno grão tentando quebrar a pedra, germinar e virar uma árvore. Ou talvez não. Só precisava tornar real o que sempre desejei.
E aqui estou, transformei o sonho em um projeto de escrita real: meu primeiro romance é uma realidade há um ano! E, em dois dias,estarei com ele, mais uma vez, na FLIP, em Paraty, festejando a emoção de ler, de escrever e de contar histórias.
Este post participa do #Literoutubro, cuja proposta é escrever um texto sob o tema disutópicos, a fim de explorar ideias de sociedades perfeitas ou falhas, e as tensões entre o desejo de utopia e a realidade de distopias. O tema de hoje: GRÃO.