Apressar em diminuir o ritmo

À escrivaninha. 23°C lá fora. O céu está encoberto e sombrio. Uma ventania agradável e assustadora prenuncia a queda da temperatura novamente. Que pena. Surpreendi-me estressada por coisas pequenas, por problemas menores. Por que essa necessidade repentina de resolver pendências tomou conta de mim? Antes, eu estava me sentindo tão confortável por deixar que as … Ler mais

Esperando a magia da serendipidade me encontrar

À escrivaninha. 32°C lá fora. O sol brilha em um céu absurdamente azul. O frio se foi. Isto é tão bom. Então, estamos de volta ao avanço de Covid, com aumento de casos e internações. O Rio continua sendo um lugar adorável para se viver, mas, se pudéssemos nos livrar de algumas pessoas irresponsáveis, as coisas … Ler mais

Permita-me ficar estirada na cama ou no sofá

À escrivaninha. 23°C lá fora. Céu azul pincelado por algumas manchas brancas. Vento frio de inverno. Nesta manhã de domingo, permiti-me um preguiçoso momento de leitura na cama. Tive intenções de passar parte da manhã ao sol, mas continuei deitada. Pela varanda, um solzinho tímido não me animou a descer. Ainda estamos no meio do … Ler mais

Apenas o céu como cobertura

À escrivaninha. 22ºC lá fora. Aqui dentro, sensação de muito frio. Resfriada. Inverno no Rio é coisa esquisita. Congelamos durante a madrugada e aquecemos durante o dia. Aqui estou, apreciando o silêncio ante cada tempestade diária. Consciente de que os anos estão passando. Sexagenária, em minha mente, ainda me sinto jovem. Entretanto, imagino que, para as … Ler mais

Processando o banco de dados de nosso coração

À escrivaninha. 21ºC lá fora. Céu maravilhosamente azul pincelado de nuvenzinhas. Uma lufada de vento fresco. Clima tristemente outonal. Os níveis de estresse estão altos. A pandemia segue mudando estilos de vida e interferindo em relacionamentos. A convivência compulsória, durante 24 horas, tem afastado pessoas. Assisto, impotente, pessoas queridas enfrentando conflitos familiares e pessoais, fim … Ler mais

A vida é muito curta para ser ressentida

À escrivaninha. 27ºC lá fora. Céu encoberto com um tom azul acinzentado. O sol apareceu, pela manhã, e foi embora no meio da tarde. Não aprecio dias nublados. Passamos por uma pandemia de Covid-19, e ninguém imaginou o quanto seria terrivelmente longa e dolorosa. As perdas que enfrentamos, em todos os aspectos, são insuperáveis. A … Ler mais

Cada amanhecer traz sempre um novo hoje e o amanhã nunca chega

À escrivaninha. Faz 22°C lá fora. Um ventinho frio outonal e melancólico. A cada manhã, sinto-me incrivelmente grata apenas por acordar. Queremos voltar a uma vida de normalidade. Queremos voltar ao tempo em que a vida era mais tranquila. E queremos parar esta situação de estresse e ansiedade. A realidade, porém, é bem diferente. O … Ler mais

Podemos esperar alguma calma mesmo após uma terrível tempestade?

À escrivaninha. 20ºC lá fora. Choveu muito desde ontem. Chuva forte, intensa, como intensos têm sido os dias. Agora, há pouco, a chuva deu uma trégua. E eu fiquei refletindo: há paz depois da tempestade? A pandemia segue ceifando vidas. Embora, pessoalmente, esteja bem de saúde, lamento por todas as perdas, incluindo as minhas, que amigos, … Ler mais

Eu gosto de ficar dentro de casa feito um gato

À escrivaninha. 24°C lá fora. Céu nublado. Solzinho tímido de outono. Eu gosto de ficar quieta dentro de casa. Parafraseando Roseana Murray, gosto de ficar em casa feito um gato. Não aprecio aglomerações e tento evitá-las com determinação. Mais de um ano em casa solidificou esta minha característica. Sair para a rua parece-me a coisa mais difícil … Ler mais

Procurar alegria em meio à dor

À escrivaninha. 22°C lá fora. Chove desde cedo. Outono molhado e melancólico. São tantas notícias ruins, que só penso em viver cada dia com gratidão e leveza. A vida é cheia de momentos de muitas alegrias, se decidirmos focar neles. Precisamos resistir ao ímpeto de apenas mergulhar nos problemas e não atentarmos ao que nos … Ler mais