Como as águas de um rio

À escrivaninha. 27°C lá fora. Céu cinzento e tarde agradável. 

Quando circunstâncias são difíceis de contornar, anseio por um refúgio só meu. Concentro-me em alguma atividade silenciosa, em que eu possa estar em meu próprio espaço. Onde eu possa ficar em silêncio e conduzir minha mente para um lugar mais pacífico. Onde eu possa usar o “poder” de invisibilidade da idade a meu favor e desfrutar da liberdade que ele me traz. 

Em meu futuro utópico, é natural seguir o fluxo da vida, como a água do rio que contorna cada pedra em seu caminho.

Assim, sigo vivendo cada momento, cada dia que chega, sabendo que estou fazendo o melhor que posso. E nos dias em que não consigo, apenas deixo ir e fluir. Quando as coisas não saírem conforme o planejado, que eu possa me concentrar em como fazer tudo correr perfeitamente. E seguir em frente. Como as águas de um rio, através das pedras.


Este post participa do #Literoutubro, cuja proposta é escrever um texto sob o tema disutópicos, a fim de explorar ideias de sociedades perfeitas ou falhas, e as tensões entre o desejo de utopia e a realidade de distopias. O tema de hoje: ÁGUA.


Imagem: Canva

Deixe um comentário

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.