Permita-me ficar estirada na cama ou no sofá

À escrivaninha. 23°C lá fora. Céu azul pincelado por algumas manchas brancas. Vento frio de inverno. Nesta manhã de domingo, permiti-me um preguiçoso momento de leitura na cama. Tive intenções de passar parte da manhã ao sol, mas continuei deitada. Pela varanda, um solzinho tímido não me animou a descer. Ainda estamos no meio do … Ler mais

Apenas o céu como cobertura

À escrivaninha. 22ºC lá fora. Aqui dentro, sensação de muito frio. Resfriada. Inverno no Rio é coisa esquisita. Congelamos durante a madrugada e aquecemos durante o dia. Aqui estou, apreciando o silêncio ante cada tempestade diária. Consciente de que os anos estão passando. Sexagenária, em minha mente, ainda me sinto jovem. Entretanto, imagino que, para as … Ler mais

Por milhares de dias nesta Terra

À escrivaninha. 19ºC lá fora. Inverno chegou, oficial e literalmente, e não estou sabendo lidar com o frio. Hoje completo 23376 dias vividos na Terra. Sou grata por ter quem amo saudável, em tempos emocionalmente sombrios. Parafraseando Lya Luft, eu preciso fazer hoje o que desejo tanto, quero abraçar hoje as pessoas que amo. Tenho … Ler mais

Aposentar-se é escrever um novo capítulo no livro da vida

À escrivaninha. 14ºC lá fora. Céu nublado. Um vento frio me estremece. Vejo a aposentadoria como um novo capítulo de um livro, com variações no tema central e novas inserções no enredo. Com essa perspectiva aliada à minha personalidade impulsiva e intempestiva, mergulhei totalmente no enredo de minha aposentadoria. Eu continuo a acordar cedo com … Ler mais

Processando o banco de dados de nosso coração

À escrivaninha. 21ºC lá fora. Céu maravilhosamente azul pincelado de nuvenzinhas. Uma lufada de vento fresco. Clima tristemente outonal. Os níveis de estresse estão altos. A pandemia segue mudando estilos de vida e interferindo em relacionamentos. A convivência compulsória, durante 24 horas, tem afastado pessoas. Assisto, impotente, pessoas queridas enfrentando conflitos familiares e pessoais, fim … Ler mais

A vida é muito curta para ser ressentida

À escrivaninha. 27ºC lá fora. Céu encoberto com um tom azul acinzentado. O sol apareceu, pela manhã, e foi embora no meio da tarde. Não aprecio dias nublados. Passamos por uma pandemia de Covid-19, e ninguém imaginou o quanto seria terrivelmente longa e dolorosa. As perdas que enfrentamos, em todos os aspectos, são insuperáveis. A … Ler mais

Cabeças prateadas e mãos franzidas revelam almas iluminadas pelo tempo

À escrivaninha. 24ºC lá fora. Um vento tão frio obriga-me agasalhos e meias. Após a meia-idade, calor e frio oscilam o tempo todo. Trocadilho infame… Ao longo de minha vida, conheci pessoas interessantes e imaginei que manteríamos a amizade para sempre. O tempo passou, nos separamos, perdemos o contato e a amizade se desfez. Há … Ler mais

De que sentimentos preciso nestes tempos tão estranhos?

À escrivaninha. 23°C lá fora. Céu encoberto e uma brisa fria sugerem meias para aquecer os pés. Estive pensando a respeito de mudanças necessárias em meu estado de espírito, daqui para a frente. Há sentimentos que, definitivamente, precisam ser alimentados. Outros, devem ser exterminados de minha vida. Nestes anos de pandemia precisamos de muita sabedoria para equilibrar emoção … Ler mais