Ah, se eu tivessse asas…

À escrivaninha. 23°C lá fora. Tarde nublada e ventania. 

Que caos o trânsito no Rio de Janeiro! Um mar de carros! E mais que os carros, um nervosismo fora do comum. Parece que as pessoas querem que a pista se alargue como um elástico. Ninguém quer ficar para trás! O resultado não pode ser outro: engarrafamentos quilométricos. Um enorme sanduíche de veículos despejando gases poluentes no ambiente.

Ás vezes penso que é uma luta insana. Os ônibus e metrôs superlotados. Há muitos carros e poucos ônibus. E, na maioria dos casos, um carro com uma pessoa apenas. Quem já sofreu horas em um coletivo lotado, não abre mão de um carro.

Não vejo vontade, nem política, nem pessoal, para diminuir este caos. Realmente é um problema de difícil solução.

Nestas horas eu queria ter asas e poder voar… Em segundos chegaria ao meu destino. Sem combustível, sem poluição, sem nervosismo. Sonhar pode.

Foto: Canva


Este post participa do #Literoutubro, cuja proposta é escrever um texto sob o tema disutópicos, a fim de explorar ideias de sociedades perfeitas ou falhas, e as tensões entre o desejo de utopia e a realidade de distopias. O tema de hoje: PODER.

Foto: Canva

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