À escrivaninha. 27°C lá fora. Céu azul e tarde agradável. Nos anos anteriores, não fiz nenhuma resolução para o novo ano. Em 2016, não será diferente: sem resoluções de ano novo.
Escolhi uma palavra que defina o que eu realmente preciso conquistar. E a palavra deste ano será: Silêncio.
Se algo é útil, é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, isso ocupará meus pensamentos , minhas falas e minhas ações.
Não perderei mais tempo com discussões ineficazes. O Silêncio me permitirá refletir sobre a situação desafiadora, avaliar as consequências de isso acontecer, e agir com coerência e sem estresses desnecessários e ineficazes.
Estamos há cinco dias no novo ano e eu já tive a oportunidade de treinar meu silêncio. Várias situações estressantes vieram com minhas forças. Silenciei, refleti, avaliei e agi serenamente.
Não é fácil refrear um temperamento impulsivo ao falar e ao agir. Entretanto, praticar o silêncio nos proporciona o tempo necessário para voltarmos ao eixo e não sucumbirmos às intempéries das situações e das pessoas.
Morder a língua, encher a boca de água, fazer cara de paisagem, silenciar.
Agradeço o silêncio . E desvio o furor.
E você, que palavra escolheria para nortear suas ações ao longo do ano inteiro?
Foto de Herbert Grambihler na Unsplash