À escrivaninha. 26°C lá fora. Parece que o dia está agradável hoje.
O ano passado me ensinou muito sobre como viver bem, após a meia-idade. Às vezes, você precisa despertar para o fato de não estar vivendo a vida que desejou para esta fase da vida. Então, começa a fazer mudanças para criar uma vida mais autêntica e que traga alegria e satisfação.
Levei meses para perceber que não estava vivendo uma vida autêntica. Uma vida completamente sob meus próprios termos. Uma vida livre para fazer o que gosto, quando gosto, com quem gosto. Depois de passar anos me preocupando com filhos, suas vidas e seus planos, preciso de algum tempo para me acostumar a vê-los vivendo suas próprias vidas.
Decidi voltar para o meu próprio mundo e fazer as coisas do meu jeito. Exercitar o silêncio, vivendo minha própria vida de uma maneira que me faça verdadeiramente feliz.
Permanecemos na mesma rotina, fazendo a mesma coisa por muitos anos. E nos perguntamos por que estagnamos e nos sentimos insatisfeitos.
Este ano estou comprometida em ser gentil comigo mesma. Algo que não fui tão boa no passado. Eu só quero ver para onde as coisas vão, aprender a comemorar os pequenas acontecimentos e ser grata por tudo o que me trouxe aqui, hoje.
Não quero ter expectativas que possam levar à decepção, por isso estou planejando continuar o fluxo o máximo possível. Confiar mais em mim e permitir que meus valores e minha experiência me guiem é uma bênção nesse estágio da vida.
Viver a vida um dia de cada vez e abrir meu coração para abraçar os momentos de alegria que pontuam meu dia. A paz e a alegria estão definitivamente no topo da minha lista para este ano!
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