O amor é como uma nuvem

À escrivaninha. 21°C lá fora. Céu nublado e triste. Como meu coração. Deixe ir, digo para ele. Aprecie o silêncio. Respire. Morda a língua. Seja monossilábico. Pratique a atenção plena. Supere as pequenas (as grandes também) humilhações cotidianas e não permita que se repitam. Refugie-se. Ouviu, coração? O amor dóiO amor machuca e marcaQualquer coraçãoNão … Ler mais

Através das pedras

À escrivaninha. 25ºC lá fora! O sol brilha lindamente. É inverno, naturalmente, frio e úmido, mas, aqui, no Rio, não estamos habituados a temperaturas tão baixas, como as das últimas semanas. Então, quero apreciar este dia ensolarado com alegria e gratidão. Pergunto-me, dia após dia, se a pandemia acabará em algum momento. Tenho a impressão … Ler mais

Resiliência ante as humilhações cotidianas

À escrivaninha. 16°C lá fora. Céu cinzento. Os dias têm sido frios e chuvosos, chegando a alguns dígitos abaixo de 15°C. Isto é incomum para o Rio. Ultrapassar a meia-idade trouxe-me a compreensão e a consciência de certas particularidades da pessoa idosa. Trouxe-me, em consequência, a capacidade de ser resiliente após algumas pequenas humilhações cotidianas. Trouxe-me, … Ler mais

Pensamentos ou sentimentos?

À escrivaninha. 18°C lá fora. Céu cinzento. Chove fraco desde cedo. Continuo usando meias e agasalho. Tenho refletido sobre o que é mais importante, conforme envelheço: meus pensamentos ou meus sentimentos? Esta é a questão mais interessante da vida. Pensamentos são importantes, mas, com o passar dos anos, podem não ser tão confiáveis, podem se … Ler mais

Olhos molhados e coração seco

À escrivaninha. 16°C lá fora. Céu acinzentado. Nenhuma nuvem. Mãos gelados e corpo aquecido pelos exercícios terapêuticos do Lion Gong. A gargalhadas de minha neta. O balançar dos pés quando sentada. As mesmas mãos. Ela usa a camisa dele. A única que guardei por tantos anos. A onda de emoção me sufoca. Meus olhos se enchem … Ler mais