À escrivaninha. 22 °C lá fora. O sol venceu hoje, embora o inverno insista em congelar meu pé, com o vento gelado que atravessa a cortina.
Eu amo ler romances. Eles me permitem escapar da realidade e diminuir um pouco o estresse do dia a dia. Precisamos de equilíbrio, e as histórias com finais felizes, mesmo que simples, nos dão isso.
O valor da mulher em todas as fases da vida
Como uma mulher com mais de sessenta anos, gosto de ler sobre o quão importantes somos em todas as idades. Muitas vezes, a sociedade insiste em medir nosso valor pela juventude e pela beleza, e o que acontece quando esses atributos desaparecem?
Nós passamos boa parte do tempo cuidando dos outros e, com tanta dedicação, esquecemos de cuidar de nós mesmas. Ou então esperamos nossa vez, que não chega, ou não é generosa.
Protagonismo e felicidade verdadeira
É por isso que escrevo romances com protagonistas maduras: porque acredito que todas merecem felicidade. E felicidade não é só algo a ser alcançado; é também ter respeito próprio, cultivar amizades sinceras, ser bem tratada, sentir-se amada e realizada em todas as esferas de sua vida.
Quando me perguntam por que insisto em personagens mais velhas, aqui está minha resposta: quero que todas nós, de todas as idades, sejamos reconhecidas e saibamos do nosso valor. E, acima de tudo, que nunca deixemos de saber disso.
Para quem se interessa por romances que celebram a mulher na maturidade, recomendo muito o meu primeiro livro publicado. Nele, conto a história de Diana Almeida, uma bibliotecária que se aposenta e decide realizar um sonho antigo: dedicar-se à escrita e abrir um café-livraria. A narrativa concentra-se na busca da protagonista por autonomia, enfrentando relações complexas e redescobrindo o amor em uma fase de transformações.
Se quiser saber mais, venha conhecer o meu Café & Romance.
Foto: Europeana